As principais empresas responsáveis por mover a infraestrutura, a logística e a energia do Amazonas apresentaram, nesta terça-feira (2/12), um panorama contundente de expansão e resultados que reforçam o peso corporativo no desenvolvimento do estado. 

No encontro Raízes do Investimento, promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Grupo Chibatão, Super Terminais, Vinci Airports, Cigás e Eneva reuniram seus avanços e revelaram aportes bilionários que já estão redesenhando o ambiente produtivo do Polo Industrial de Manaus e de toda a região Norte. Confira:

O Grupo Chibatão, o maior terminal privado de cargas da região, segue em uma curva acelerada de crescimento, impulsionado por R$ 1,14 bilhão em investimentos até 2028. A empresa amplia equipamentos, moderniza operações e expande áreas estratégicas para manter a liderança logística. Além do impacto econômico, apresentou o Programa Escola Passarão, que forma jovens para atuar na cadeia logística e reforça o compromisso da companhia com formação profissional.

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A operadora Super Terminais já acumula R$ 2 bilhões investidos na última década e avança com novos projetos. A ampliação dos pátios, a modernização completa do píer, que passará a receber até seis navios simultaneamente, e o desenvolvimento do Porto Verde, em Itacoatiara, com R$ 240 milhões, consolidam a empresa como peça-chave na circulação de cargas da região. O crescimento abre caminho para cerca de 360 novos empregos nos próximos anos, impulsionando diretamente a cadeia de serviços portuários.

A Vinci Airports, responsável por oito aeroportos no Norte, reforçou seu papel estratégico na logística regional ao apresentar os resultados dos R$ 1,4 bilhão já investidos. Entre os feitos estão a completa modernização do Terminal de Cargas de Manaus, reconhecimentos ambientais internacionais e a expansão da usina solar do Aeroporto de Boa Vista, hoje responsável por suprir 100% do consumo de energia. A inovação mais disruptiva é o novo serviço de desembaraço, que permite que cargas importadas sejam entregues em até seis horas, reduzindo processos que antes levavam de 30 a 60 dias.

No setor energético, a Cigás mostrou o alcance de sua rede de gás natural, resultado de R$ 1,07 bilhão aplicados. A distribuidora soma 359 quilômetros de gasodutos, atende quase 28 mil unidades e avança com o Gasoduto Norte–Leste, hoje com 65% de execução. O novo ciclo de expansão prevê mais R$ 350 milhões até 2029, adicionando 150 km de rede e levando gás a novos polos produtivos e residenciais.

Já a Eneva, uma das principais players de energia do país, destacou a força dos R$ 8,8 bilhões investidos no Amazonas. O Complexo Azulão, que entrará em operação em 2027 com 950 MW de capacidade, e o projeto Azulão–Jaguatirica, que integrou o sistema energético de Roraima, são os pilares desse avanço. Ao mesmo tempo, a empresa amplia programas de formação profissional que já qualificaram mais de 80 jovens em municípios do entorno.

O movimento conjunto demonstra como os investimentos corporativos não apenas mantêm o ritmo do Polo Industrial de Manaus, mas impulsionam, isoladamente, alguns dos maiores avanços estruturais da região Norte.

Com informações da assessoria

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