A forte expansão da pesca esportiva no Amazonas, cuja temporada começou entre agosto e setembro e se estende até março de 2026, vem reformulando o comportamento do turismo e dos investimentos na região. A atividade, que injeta aproximadamente R$ 500 milhões por ano na economia segundo o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), não só atraiu mais de 35 mil turistas na última temporada (um avanço de 8%) como também intensificou a pressão sobre a infraestrutura de hospedagem do estado.

Municípios tradicionalmente associados à pesca, como Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, Novo Airão e Tefé, além das áreas mais acessíveis ao redor de Manaus, tornaram-se polos de enorme circulação durante os meses de maior movimento. A navegação pelos afluentes do Rio Negro e os pacotes de experiência em meio à floresta estão no centro desse boom turístico.

O crescimento, porém, escancara um gargalo: falta acomodação moderna. Hotéis e barcos-hotel atingem lotação máxima com antecedência, enquanto aumenta a procura por apartamentos equipados na capital, usados como base antes das saídas para os rios. A carência vem abrindo espaço para novos formatos de hospedagem e atraindo investidores interessados no mercado de aluguel por temporada.

Entre as empresas que enxergaram essa mudança está a Patter Incorporadora, que vem direcionando seus lançamentos para um perfil de visitante conectado e habituado à tecnologia. O empreendimento Lumi foi concebido dentro dessa lógica. Segundo o diretor Comercial da Patter, Sérgio Avelino Filho:

“O Lumi nasceu não apenas para ampliar a disponibilidade de hospedagem, mas para atender um novo perfil de visitante que busca conveniência, eficiência e tecnologia. Esse público quer apartamentos prontos, modernos, conectados e sustentáveis. Por isso, nos unimos ao modelo da House, a maior empresa de estúdios do Brasil, incorporando ao projeto um sistema operacional inteligente que eleva a experiência de hóspedes e moradores a outro patamar”.

A proposta dos estúdios inteligentes, com plantas compactas, internet de alta performance, fechadura digital e check-in e check-out automatizados, atende exatamente ao turista que mistura trabalho remoto, lazer e a prática esportiva em uma mesma viagem. Para quem investe nesse tipo de imóvel, o atrativo vai além da comodidade: a média de ocupação anual gira perto de 70%, mesmo fora da alta da pesca.

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O avanço do setor também estimulou empresários ligados diretamente ao turismo de pesca a diversificar receitas. De acordo com Aline Brass, gestora de vendas da Patter Incorporadora, há uma transição clara em curso: “Hoje observamos um movimento muito interessante, empresários e profissionais ligados ao turismo de pesca deixaram de focar apenas no resultado da temporada e passaram a enxergar esse lucro como combustível para a construção de patrimônio.

Nesse cenário, os imóveis inteligentes se tornam um destino natural para esse capital, permitindo que o investidor transforme parte da receita em um ativo moderno, duradouro e com alto potencial de valorização e exploração durante o período que ele mais domina, que é a alta da pesca”.

Esse comportamento também aparece em empresas tradicionais do setor, como a Sucuri Pesca, que passou a investir no mercado imobiliário para acompanhar a evolução da demanda. O proprietário, Jorge Manarte, afirma que a mudança foi estratégica: “Sempre fomos focados na pesca esportiva, investindo no turismo e oferecendo equipamentos, mas o mercado evoluiu e nós acompanhamos. Uma coisa é ter um apart-hotel no pool, com rentabilidade baixa; outra é apostar em um estúdio, que oferece retorno maior e valorização real do capital. Para mim, o que vale é a visão empresarial: identificar a oportunidade, capturar um bom negócio e fazer acontecer”.

Com informações da assessoria e da Agência Amazonas/Ipaam

Fotos: Patter Divulgação

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