Cultura
Mercado das Indústrias Criativas fecha negócios culturais para 2026
Iniciativa terá mais de 100 atividades até domingo em Fortaleza
Com três dias de rodadas de negócios entre produtores culturais, tanto os que oferecem artistas e serviços quanto os que querem contratá-los, o Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR+Ibero-América) pretende movimentar o mercado cultural brasileiro para o próximo ano.
O evento começou nessa quarta-feira (03/12), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), em Fortaleza, e segue até domingo (07/12) com mais de cem atividades previstas.
As conversas entre vendedores e compradores ocorrem no formato de rodadas rápidas, com duração de 20 minutos cada. Na manhã desta quinta-feira (05/12), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou o espaço.
Volume de negócios do Mercado
Esta é a terceira edição do evento, sendo a segunda presencial. De acordo com a ministra, o MICBR 2023, em Belém, gerou mais de R$ 70 milhões. O primeiro ocorreu durante a pandemia de Covid-19, em formato on-line.
A ministra da Cultura destacou que a cultura representa circulação de Produto Interno Bruto (PIB) e fortalecimento da economia brasileira.
“Um dos aspectos da nossa gestão é alavancar essa percepção para o povo brasileiro. Temos uma forte variedade de produção cultural em todos os lugares. Então, é preciso tirar esse ativo econômico e usá-lo como uma ferramenta de desenvolvimento local. Nós trouxemos gente de todo o Brasil, mas nós queremos trazer isso como exemplo que pode ser replicado nas cidades e nos estados e aproveitar o potencial da economia criativa”, assegurou.
Para a ministra, mais empresários têm acreditado no potencial criativo do Brasil e eles passaram a investir em cultura nos últimos anos.
“A nossa lei de incentivo à cultura – que é a lei Rouanet, que não dá dinheiro – ela traz a análise de negócio, a gente analisa os processos. Ela passou de três mil empresas para seis mil empresas. Então, estamos num momento muito especial em relação ao fortalecimento do mecanismo e aos projetos financiados que estão acontecendo no Brasil inteiro. O estado que tem menos projetos sendo executados com essa lei tem oito”, frisou Margareth.
