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Mercado das Indústrias Criativas fecha negócios culturais para 2026

Iniciativa terá mais de 100 atividades até domingo em Fortaleza

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Com três dias de rodadas de negócios entre produtores culturais, tanto os que oferecem artistas e serviços quanto os que querem contratá-los, o Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR+Ibero-América) pretende movimentar o mercado cultural brasileiro para o próximo ano.

O evento começou nessa quarta-feira (03/12), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), em Fortaleza, e segue até domingo (07/12) com mais de cem atividades previstas.

As conversas entre vendedores e compradores ocorrem no formato de rodadas rápidas, com duração de 20 minutos cada. Na manhã desta quinta-feira (05/12), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou o espaço.

Volume de negócios do Mercado

Esta é a terceira edição do evento, sendo a segunda presencial. De acordo com a ministra, o MICBR 2023, em Belém, gerou mais de R$ 70 milhões. O primeiro ocorreu durante a pandemia de Covid-19, em formato on-line.

A ministra da Cultura destacou que a cultura representa circulação de Produto Interno Bruto (PIB) e fortalecimento da economia brasileira.

“Um dos aspectos da nossa gestão é alavancar essa percepção para o povo brasileiro. Temos uma forte variedade de produção cultural em todos os lugares. Então, é preciso tirar esse ativo econômico e usá-lo como uma ferramenta de desenvolvimento local. Nós trouxemos gente de todo o Brasil, mas nós queremos trazer isso como exemplo que pode ser replicado nas cidades e nos estados e aproveitar o potencial da economia criativa”, assegurou.

Para a ministra, mais empresários têm acreditado no potencial criativo do Brasil e eles passaram a investir em cultura nos últimos anos.

“A nossa lei de incentivo à cultura – que é a lei Rouanet, que não dá dinheiro – ela traz a análise de negócio, a gente analisa os processos. Ela passou de três mil empresas para seis mil empresas. Então, estamos num momento muito especial em relação ao fortalecimento do mecanismo e aos projetos financiados que estão acontecendo no Brasil inteiro. O estado que tem menos projetos sendo executados com essa lei tem oito”, frisou Margareth.

Agência Brasil