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Nova fábrica no PIM vai gerar até 1.200 empregos e produzir 1,7 milhão de pneus por ano

Instalação da Amazônia Pneus cria, de início, 600 empregos e dobra para 1.200 na segunda fase

Foto: Divulgação

A implantação da Amazônia Pneus no Polo Industrial de Manaus (PIM) marca um dos movimentos mais robustos de expansão industrial recente no estado. A nova unidade do Grupo Cairu vai iniciar as operações com 600 empregos diretos e, na segunda fase do projeto, deve alcançar 1.200 postos formais, consolidando-se como um dos maiores empreendimentos industriais em instalação na capital.

Com 153 mil metros quadrados de área total e 54 mil metros quadrados de área construída, a fábrica terá capacidade para produzir 500 mil pneus de motocicleta e 1,2 milhão de pneus de bicicleta por ano, além de câmaras de ar. O projeto também movimenta a economia regional por meio do uso de borracha natural da Amazônia, fortalecendo o extrativismo e estimulando novas cadeias produtivas.

A estrutura foi apresentada durante visita técnica que contou com a presença do do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e dos senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM),  e Marcos Rogério (PL-RO). Embora a agenda tenha incluído autoridades federais, o ponto central da iniciativa é o impacto econômico da implantação da fábrica, que amplia a capacidade produtiva do PIM e reforça o ambiente favorável a novos investimentos.

Braga ressaltou que a segurança jurídica gerada pela Reforma Tributária, responsável por manter os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus até 2073, tem contribuído para a retomada da confiança empresarial. “Quando relatamos a Reforma Tributária, garantimos por lei a manutenção dos incentivos da Zona Franca. Essa proteção devolveu a confiança dos investidores e abriu espaço para novos projetos como este”, afirmou.

Bosco Saraiva destacou que o movimento de implantação da Amazônia Pneus ocorre em um contexto de crescimento acelerado de novos projetos industriais. “Não só esta empresa, mas a quantidade de novos projetos que aprovamos agora mostra o impacto direto da reforma. Hoje são 50 novos projetos aprovados, e temos a expectativa de aprovar, na reunião do CAS de dezembro, pelo menos mais 40”, disse.

Com a chegada da nova fábrica, o Amazonas abre mais um ciclo de expansão industrial, com geração de empregos, ampliação da produção manufatureira e fortalecimento das cadeias locais. Para as instituições envolvidas, trata-se de um avanço concreto da política de desenvolvimento regional e um indicativo de que o estado segue competitivo para atrair grandes grupos empresariais.

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